segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Evangelismo: Um Desafio Nos Grandes Centros Urbanos

Evangelismo: Um Desafio Nos Grandes Centros Urbanos



A vida do homem tem se constituído cada vez mais urbana, o espaço das grandes cidades são pontos aonde chegam e partem novas tecnologias, moda, conceitos, em fim, tendências. É neste ambiente onde grande parte da população do mundo tem se concentrado, na busca de melhores condições de trabalho, moradia e acesso a boas prestações de serviço. Um bom exemplo disso é o Rio de Janeiro, que ao longo dos anos tem se notabilizado por ser uma vitrine do Brasil para o mundo, sempre lembrado por suas paisagens naturais, e pela sua cultura. O Rio tem sido esse canal, que serve de plataforma para grandes acontecimentos, que repercutem a nível nacional e internacional.

Mas olhar para uma cidade como o Rio, é também perceber uma série de questões que surgem diante de nossos olhos, tais como injustiça, desigualdade e exclusão. Podemos dizer que estas situações, nos apontam cada vez mais sobre o quão envolto estamos pelas demandas das grandes cidades. Olhar para um lugar como o Rio, é ver um dos lugares onde mais se concentra os evangélicos do Brasil, e nos perguntarmos como traduzir isso em revelação do Reino de Deus para os que moram ali?

Mediante a isto, o fazer missões urbanas não é um “modismo”, ou uma “forma diferente” de fazer missões, missões urbanas é uma realidade. E quem também compõe o cenário urbano? Quem faz parte do dia-a-dia da cidade? A igreja, ela está inserida neste cenário, não como um prédio, uma estrutura arquitetônica. Mas o corpo de Cristo que se move, ele está infiltrado na rotina de um centro urbano como o Rio. E mais do que sermos meros expectadores dessa rotina, é intervirmos de maneira profética nas questões da cidade, nos questionando sobre quais são as “boas novas” que as pessoas que nela vivem, precisam ouvir? Pois “boas novas” para uma multidão reunida em um monte, significou que os “bem-aventurados” são os que choram, os humildes, os que têm fome e sede de justiça, os pacificadores. E hoje, que “boas notícias” trazemos para nossa cidade?